A diástase abdominal é uma condição comum, especialmente entre mulheres após a gestação, caracterizada pelo afastamento dos músculos retos do abdômen. Essa separação pode causar uma saliência na região abdominal, dificuldade para fortalecer o core, dores lombares e alterações na postura.
Em alguns casos, mesmo com exercícios físicos e fisioterapia, a diástase não regride, sendo indicada a correção cirúrgica.
A cirurgia plástica mais recomendada nesses casos é a abdominoplastia, que além de melhorar a estética da região abdominal, corrige a separação muscular e fortalece a parede abdominal.
Durante o procedimento, o cirurgião realiza uma incisão na parte inferior do abdômen, geralmente próxima à linha do biquíni. A seguir, os músculos retos abdominais são reposicionados e suturados, o que corrige a diástase. Também é feita a retirada do excesso de pele e, quando necessário, o umbigo é reposicionado para manter a harmonia estética.
A indicação da cirurgia depende do grau de separação muscular, da presença de flacidez de pele e do impacto funcional da diástase na vida do paciente. Geralmente, recomenda-se a abdominoplastia quando a separação entre os músculos é superior a 2 centímetros e não houve melhora com métodos conservadores.
O pós-operatório exige cuidados específicos, como o uso de cinta abdominal, repouso relativo e acompanhamento médico. A recuperação pode variar de acordo com o organismo de cada pessoa, mas os resultados costumam ser muito satisfatórios tanto na aparência quanto na melhora da força abdominal e da postura.
A cirurgia plástica é uma alternativa segura e eficaz para tratar a diástase abdominal quando realizada por um profissional qualificado. Além de corrigir a anatomia, ela contribui para o bem-estar, autoestima e qualidade de vida do paciente.